quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
Curso de Especialização em Políticas Sociais, Estado e Sociedade Civil
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
Escola de Fé, Política e Trabalho 2011
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Padre Gilnei Fronza comandará a Cáritas Diocesana pelos próximos dois anos
Reeleito presidente Pe. Gilnei Fronza diz continuar com os trabalhos feitos pela entidade
Padre Gilnei comandará a Cáritas Diocesana pelos próximos dois anos.Segundo ele, o trabalho continuará o mesmo, com ações de ajuda humanitária, ações da Igreja do Brasil na ajuda aos povos que sofrem principalmente com as tragédias naturais, um exemplo, o terremoto ocorrido no Haiti.
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
Financiando sonhos
CIDADÃO RGE
Financiando sonhos
Associação formada por atuais e ex-alunos de curso de formação da Diocese de Caxias financia negócios
O primeiro recebeu a distinção por ser o mentor do microcrédito destinado a pessoas pobres de Bangladesh. Mantovani, Brenda e Fernanda, juntamente com outras 80 pessoas, fazem parte da Associação de Microcrédito Popular e Solidário (Acredisol/RS), que financia pequenos empreendedores em todo o Rio Grande do Sul e já teve beneficiados em Caxias, Nova Prata, Farroupilha, Vacaria e São Leopoldo. E Liliane é uma das oito pessoas beneficiadas com o crédito do "banco" da Acredisol em Caxias.
A associação foi fundada em dezembro de 2007, por atuais e ex-alunos da Escola de Formação Fé, Política e Trabalho, da Diocese de Caxias. Era uma espécie de tarefa de conclusão do curso, inspirada nas ideias de Yunnus, numa ação para gerar trabalho e renda a pessoas pobres.
– Queríamos fazer algo prático, não assistencialista – justifica Fernanda, atual presidente da associação.
Os associados colaboram com, no mínimo, R$ 5 mensais, depositados em uma conta poupança da associação. Os beneficiários são indicados e acompanhados pelos associados durante o pedido de crédito – que varia de R$ 300 a R$ 800 – e na aplicação do dinheiro. O valor devolvido pelo beneficiário volta para o fundo, ficando disponível a outros microempreendimentos.
É a advogada quem acompanha o crescimento profissional de Liliane. Dona da loja Diuka Mania há um ano e 10 meses, no bairro Santa Fé, Liliane conseguiu comprar máquinas e matéria-prima com dois empréstimos da Acredisol. O primeiro, de R$ 500, foi quitado em 11 vezes. O segundo, de R$ 800, ainda tem cinco parcelas a serem pagas.
– Todo mês eu invisto e vou crescendo as poucos. Consegui comprar retalhos, roupas e linhas para as peças e uma máquina de botão. Também consegui me cadastrar como empreendedora individual e tenho agora CNPJ – comemora a beneficiada.
Participe |
Comente esta reportagem e sugira novas matérias sobre voluntariado pelo e-mail leitor@pioneiro.com. O projeto Cidadão RGE é composto de 12 reportagens. No final do ano, você poderá votar e escolher a melhor história. |
terça-feira, 21 de setembro de 2010
Solicitação de apoio ao Projeto de Lei 336/2007 que instituí a “Política Estadual de Fomento à Economia Popular Solidária
Lista de emails:
pazeredo@al.rs.gov.br; kalil@al.rs.gov.br; cherini@al.rs.gov.br; gilmar.sossella@al.rs.gov.br; gerson.burmann@al.rs.gov.br; adroaldoloureiro@al.rs.gov.br; adolfo.brito@al.rs.gov.br; frederico.antunes@al.rs.gov.br; francisco.appio@al.rs.gov.br; jeronimo.goergen@al.rs.gov.br; joao.fischer@al.rs.gov.br; mano.changes@al.rs.gov.br; marco.peixoto@al.rs.gov.br; pedro.westphalen@al.rs.gov.br; silvana.covatti@al.rs.gov.br; villaverde@al.rs.gov.br; daniel.bordignon@al.rs.gov.br; elvino.bohngass@al.rs.gov.br; dionilso.marcon@al.rs.gov.br; ivar.pavan@al.rs.gov.br; fabiano.pereira@al.rs.gov.br; marisa.formolo@al.rs.gov.br; raul.pont@al.rs.gov.br; ronaldo.zulke@al.rs.gov.br; stela.farias@al.rs.gov.br; carlos.gomes@al.rs.gov.br; luciano.azevedo@al.rs.gov.br; miki.breier@al.rs.gov.br; heitor.schuch@al.rs.gov.br; alberto.oliveira@al.rs.gov.br, alceu.moreira@al.rs.gov.br, alexandre.postal@al.rs.gov.br, alvaro.boessio@al.rs.gov.br, edson.brum@al.rs.gov.br, gilberto.capoani@al.rs.gov.br, fernando.zachia@al.rs.gov.br, nelson.harter@al.rs.gov.br, sandro.boka@al.rs.gov.br, raul.carrion@al.rs.gov.br, marquinho.lang@al.rs.gov.br, paulo.borges@al.rs.gov.br, adilson.troca@al.rs.gov.br, coffy.rodrigues@al.rs.gov.br, jorge.gobbi@al.rs.gov.br, mauro.sparta@al.rs.gov.br, nelson.marchezan@al.rs.gov.br, paulo.brum@al.rs.gov.br, pedro.pereira@al.rs.gov.br, zila.breitenbach@al.rs.gov.br, abilio.santos@al.rs.gov.br, aloisio.classmann@al.rs.gov.br, cassia.carpes@al.rs.gov.br, iradir.pietroski@al.rs.gov.br, deputado.lara@al.rs.gov.br, bancada.dem@al.rs.gov.br; bancada.pdt@al.rs.gov.br ; bancada.pp@al.rs.gov.br; bancada.pps@al.rs.gov.br; bancada.prb@al.rs.gov.br; bancada.psb@al.rs.gov.br; bancada.psdb@al.rs.gov.br; bancada.pt@al.rs.gov.br; bancada.ptb@al.rs.gov.br,
Texto:
Exmo(a) Sr.(a) Deputado(a) Estadual do Estado do Rio Grande do Sul.
Nos trabalhadores(as) e apoiadores(as) da Economia Solidária, vimos através deste, solicitar junto V. Exa. apoio ao projeto 336/2007 que instituí a "Política Estadual de Fomento à Economia Popular Solidária", que irá a votação hoje em Plenário da Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul.
Reforçamos que apoiar o citado projeto, é apoiar um setor que segundo o mapeamento realizado pela Secretaria Nacional de Economia Solidária do Ministério do Trabalho e Emprego, aponta que o estado do Rio Grande do Sul é formado por 2.085 Empreendimentos de Economia SolidáriaEES,que totalizam mais de 300 mil trabalhadores(as), com faturamento superior a 200 milhões de reais mensais, produzindo mais de 600 produtos diferentes em 303 municípios do Rio Grande do Sul.
Por fim, apoiar o 336/2007 que instituí a "Política Estadual de Fomento à Economia Popular Solidária", é também qualificar com um política pública vigorosa, de proteção ao trabalho, a renda e a qualidade de vida dos(as) trabalhadores(as) gaúchos(as).
Diga SIM ao PL 336/2007 da Economia Solidária hoje.
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
PLEBISCITO SOBRE LIMITE DA TERRA
Na UCS, haverá urnas nos Blocos H e E, na quarta-feira, dia 1 de setembro e na quinta-feira, 2 de setembro.
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
Pelo direito ao trabalho associado e a uma Economia Solidária!
Participe da coleta de assinaturas!
www.tse.gov.br/sadEleicaoConsultaLocal/aplic/consulta/consultaNome.jsp
A meta de assinaturas por estado é de 1% do eleitoral. Para saber qual a meta do seu estado, veja a lista ao final desta página.
Baixe o formulário para imprimir e coletar assinaturas aqui!
Formulário de coleta de assinaturas: www.fbes.org.br/?option=com_docman&task=doc_download&gid=1130
Texto da Proposta de Lei: www.fbes.org.br/?option=com_docman&task=doc_download&gid=1131
Meta de assinaturas por estado
AL: 19.768
AM: 19.078
AP: 3.848
BA: 91.536
CE: 56.316
DF: 16.637
ES: 24.411
GO: 38.735
MA: 41.595
MG: 140.723
MS: 16.184
MT: 19.931
PA: 45.156
PB: 26.554
PE: 60.676
PI: 21.864
PR: 73.000
RJ: 112.593
RN: 21.726
RO: 10.286
RR: 2.478
RS: 79.255
SC: 43.542
SE: 13.696
SP: 291.433
TO: 9.267
TOTAL: 1.306.044
terça-feira, 27 de julho de 2010
JOÃO PEDRO STÉDILE EM CAXIAS DO SUL
terça-feira, 15 de junho de 2010
2ª Conferência Nacional de Economia Solidária - CONAES
Nesta quarta-feira, 16/06, começa a 2ª Conferência Nacional de Economia Solidária (CONAES), em Brasília, na Esplanada dos Ministérios.
Até sexta-feira, 18/06, estarão reunidos 1.600 delegados/as de todo o país, escolhidos nas 26 conferências estaduais e 1 do Distrito Federal, depois da realização de conferências regionais.
Segundo informe no site http://www.mte.gov.br/conaes/: "Ao todo, foram realizadas 187 Conferências Regionais ou Territoriais abrangendo 2.894 municípios brasileiros, com 15.800 participantes dos segmentos representativos locais da economia solidária. ...essas conferências territoriais ou regionais elegeram democraticamente 4.440 delegados/as para as conferências estaduais, sendo 1.022 do poder público, 1.094 das organizações sociais e 2.324 de empreendimentos econômicos solidários."
No site da CONAES está o Documento Nacional Sistematizado que será discutido durante o encontro. A programação está abaixo e também no site.
A Cáritas Brasileira estará participando com vários/as agentes, alguns/mas como delegados/as e outros/as como apoiadores/as, inclusive no estante coletivo de entidades nacionais com o Fórum Brasileira de Economia Solidária (FBES), para mostrar um pouco de nosso trabalho na prioridade de Desenvolvimento Sustentável Solidário.
Este é um momento muito importante para a Economia Solidária do Brasil. De perto ou de longe, temos certeza que todos/as companheiros/as que fazem Economia Solidária na Rede Cáritas estarão desejando os melhores resultados deste esforço político em favor de um outro desenvolvimento.
Queremos afirmar bem alto a luta que nos orienta nesta conferência: "Pelo Direito de Produzir e Viver em Cooperação de Maneira Sustentável ".
Lei de iniciativa popular para a Economia Solidária:
2ª Conferência Nacional de Economia Solidária - CONAES
Nesta quarta-feira, 16/06, começa a 2ª Conferência Nacional de Economia Solidária (CONAES), em Brasília, na Esplanada dos Ministérios.
Até sexta-feira, 18/06, estarão reunidos 1.600 delegados/as de todo o país, escolhidos nas 26 conferências estaduais e 1 do Distrito Federal, depois da realização de conferências regionais.
Segundo informe no site http://www.mte.gov.br/conaes/: "Ao todo, foram realizadas 187 Conferências Regionais ou Territoriais abrangendo 2.894 municípios brasileiros, com 15.800 participantes dos segmentos representativos locais da economia solidária. ...essas conferências territoriais ou regionais elegeram democraticamente 4.440 delegados/as para as conferências estaduais, sendo 1.022 do poder público, 1.094 das organizações sociais e 2.324 de empreendimentos econômicos solidários."
No site da CONAES está o Documento Nacional Sistematizado que será discutido durante o encontro. A programação está abaixo e também no site.
A Cáritas Brasileira estará participando com vários/as agentes, alguns/mas como delegados/as e outros/as como apoiadores/as, inclusive no estante coletivo de entidades nacionais com o Fórum Brasileira de Economia Solidária (FBES), para mostrar um pouco de nosso trabalho na prioridade de Desenvolvimento Sustentável Solidário.
Este é um momento muito importante para a Economia Solidária do Brasil. De perto ou de longe, temos certeza que todos/as companheiros/as que fazem Economia Solidária na Rede Cáritas estarão desejando os melhores resultados deste esforço político em favor de um outro desenvolvimento.
Queremos afirmar bem alto a luta que nos orienta nesta conferência: "Pelo Direito de Produzir e Viver em Cooperação de Maneira Sustentável ".
Abraços.
Lei de iniciativa popular para a Economia Solidária:
MAIS DE 1,8 MIL PESSOAS PARTICIPAM A PARTIR DESTA QUARTA-FEIRA EM BRASÍLIA DA 2ª CONAES
17ª FEICOOP - UMA OUTRA ECONOMIA É POSSÍVEL
sábado, 1 de maio de 2010
RedeSul de Rádio | Feira destaca a importância da economia solidária na Diocese de Caxias do Sul
Evento segue até este domingo e deve reunir mais de 5 mil pessoas
O evento prossegue até o domingo à tarde com a celebração do sexto dia da Novena em preparação à 131ª Romaria à Nossa Senhora de Caravaggio. Conforme os organizadores da Feria, a expectativa é que cerca de cinco mil pessoas passem pelo Santuário durante os dias de evento. Conversando com a reportagem da Rádio São Francisco SAT e RedeSul de Rádio, o Bispo de Caxias do Sul, Dom Paulo Moretto, disse que é importante valorizar o trabalho desenvolvido pelos pequenos produtores, cooperados através de associações e entidades. Segundo o Bispo Caxiense, a Igreja Católica tem alertado a sociedade brasileira para um debate importante e constante sobre a economia solidária, mesmo com a própria Campanha da Fraternidade deste ano que aborda a temática. (Acompanhe em Áudio).
A Feira tem por objetivo mostrar e visualizar experiências de grupos urbanos e rurais de cerca de vinte municípios da região que vivem a economia solidária. Quem chegar até o o Santuário de Nossa Senhora de Caravaggio também poderá adquirir produtos (foto) das pequenas agro-indústiras familiares de diversas cidades do nordeste gaúcho.
Os 30 empreendimentos de economia solidária, de 18 municípios da região serrana, que expuseram os seus produtos ficaram satisfeitos com os resultados da Feira. Segundo os organizadores, o valor gerado durante o sábado e o domingo ficou em cerca de R$ 15 mil. Para um dos expositores, Paulo Viegas, Secretário do Conselho Administrativo da Cooperativa de Citricultores do Vale do Caí, a Ecocitrus, de Montenegro, o evento superou as expectativas. Ele ressalta que o mais importante não foi o lucro, mas a oportunidade de divulgar o trabalho desenvolvido.
Segundo Padre Gilnei Fronza, Coordenador da Cáritas Diocesana, uma das promotoras do evento, foram dois dias de programação intensa, que ficaram dentro das expectativas. Ele lembra que a Feira, também chamada de Ecosolidária, buscou discutir a construção de um mundo a partir de uma nova concepção de economia, sem esquecer da preocupação ecológica. Padre Gilnei destaca ainda que o mais importante desta Feira não é o lucro obtido, mas sim formar uma rede de empreendimentos, que possa viabilizar a economia solidária.
A Feira de Economia Solidária foi uma promoção da Escola de Fé, Política e Trabalho da Diocese de Caxias e da Cáritas Diocesana, com apoio da Associação de Microcrédito Popular e Solidário do Rio Grande do Sul, Irmãs do Imaculado Coração de Maria e CPERS/Sindicato. O evento integrou a programação da 131ª Romaria de Nossa Senhora de Caravaggio.
Marisa apresenta Carta da economia solidária durante seminário na Assembléia
Neiva Alves - MTB 6064 - 28/4/2010 - 15:27 | |||
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O evento que discutiu economia popular e solidária, com as presenças de Cláudio Nascimento, da equipe pedagógica da Rede de Educação Cidadã, do gabinete da Presidência da República, Ervino Schmid, secretário-executivo do Conic e do pedagogo Moacir Gadotti. Acontece durante toda esta quarta-feira (28), no Teatro Dante Barone da Assembleia, o Seminário Economia Popular Solidária. O objetivo do encontro é discutir e viabilizar ações de economia solidária como alternativa ao modelo de consumo e produção capitalista. O evento é uma parceria da Comissão de Cidadania e Direitos Humanos CCDH da Assembléia Legislativa, Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (Conic), Cáritas Brasileira (Regional RS), Fórum Gaúcho de Economia Solidária, Associação do Voluntário e da Solidariedade (Avesol) e Fundação Luterana de Diaconia. O seminário antecede as conferências estadual e nacional sobre o tema e que ocorrem em maio de junho, respectivamente. Esses eventos se constituem numa possibilidade concreta de influir nas políticas públicas em defesa da economia popular solidária. Falando na abertura do seminário, a deputada Marisa Formolo (PT) defendeu a isenção de tributos para produtos da economia solidária e propôs que os cursos de áreas afins preparem os alunos para a agricultura ecológica. Ela também apresentou a Carta Aberta da Feira de Economia Solidária, documento da a Feira Eco Solidária, que aconteceu nos dias 24 e 25 de abril, no Santuário de Nossa Senhora de Caravaggio, no município de Farroupilha, Diocese de Caxias do Sul, numa iniciativa da Cáritas e Escola de Formação Fé Política e Trabalho. O documento aponta iniciativas de fomento e suporte à economia solidária, como: 1. Coleta de assinaturas para apresentação do Projeto de Lei de Iniciativa Popular, para construir o marco legal para a Política Nacional de Economia Solidária. 2. Construção de mecanismos de viabilização e organização da produção, do comércio justo, consumo consciente e comercialização direta. 3. Criação de políticas públicas de crédito e microcrédito para empreendimentos de economia solidária. 4. Reivindicação de programa de financiamento de microcrédito para empreendimentos solidários com fundos de apoio nos bancos públicos e com recursos do Pré-Sal. 5. Isenção da tributação para produtos industrializados da rede de economia solidária. 6. Programas de incentivo a agricultura familiar ecológica em todos os seus processos, como: formação qualificada de técnicos, troca de experiências, aquisição de insumos, infra-estruturas de produção, armazenamento e comercialização. |
terça-feira, 27 de abril de 2010
Carta Aberta da Feira de Economia Solidária
Paulo Freire
Nos dias 24 e 25 de abril 2010 realizamos a Feira Eco Solidária, no Santuário de Nossa Senhora de Caravaggio, no município de Farroupilha, no RS, Diocese de Caxias do Sul. Iniciativa da Cáritas e Escola de Formação Fé Política e Trabalho, a Feira propõe ser um momento de engajamento em uma prática que visa:
- promover a pessoa humana – sujeito histórico do processo libertador – a partir de uma ação coletiva, visando uma transformação social;
- estimular que o tema da Campanha da Fraternidade 2010 "Economia e Vida" passe da teoria à prática;
- dar visibilidade aos empreendimentos de economia solidária, contrapondo uma economia hegemônica, consumista e excludente.
No sistema econômico capitalista, as atividades econômicas são orientadas para o acúmulo, o lucro, o capital. A concepção de desenvolvimento é a do crescimento da economia, medido pelo aumento da produtividade e da produção de riquezas, pela ampliação da capacidade de consumo nas cidades e pela modernização tecnológica, na produção e nos bens de consumo. Esta concepção está
Outra economia é possível?
A economia solidária é um jeito de fazer atividade econômica de produção, oferta de serviço, comercialização ou consumo baseado na democracia e na cooperação, o que chamamos de autogestão: ou seja, na economia solidária não existe patrão nem empregados, pois todos os integrantes do empreendimento (associação, cooperativa ou grupo) são ao mesmo tempo trabalhadores e donos.
"A economia solidária é um ato pedagógico" (Paul Singer). O diálogo, a troca de saberes e experiências, tornam as pessoas capazes de construir outra sociedade. "Apenas quando somos instruídos pela realidade é que podemos mudá-la" (Bertold Brecht).
A economia solidária é também um jeito de estar no mundo e de consumir produtos locais, orgânicos, saudáveis, que não afetem o meio ambiente, que não sejam transgênicos, que não provenham de grandes empresas, multinacionais ou transnacionais, dando preferência ao consumo de produtos de pequenos e micro empreendimentos.
É também um movimento que luta pela mudança da sociedade, baseada num modelo de desenvolvimento centrado na pessoa e construído pela população, a partir de valores como solidariedade, democracia, cooperação, com preservação ambiental e respeito aos direitos humanos.
Nesse sentido, nos comprometemos a apoiar iniciativas de fomento e suporte à economia solidária, como:
1. Coleta de assinaturas para apresentação do Projeto de Lei de Iniciativa Popular, para construir o marco legal para a Política Nacional de Economia Solidária.
2. Construção de mecanismos de viabilização e organização da produção, do comércio justo, consumo consciente e comercialização direta.
3. Criação de políticas públicas de crédito e microcrédito para empreendimentos de economia solidária.
4. Reivindicação de programa de financiamento de microcrédito para empreendimentos solidários com fundos de apoio nos bancos públicos e com recursos do Pré-Sal.
5. Isenção da tributação para produtos industrializados da rede de economia solidária.
6. Programas de incentivo a agricultura familiar ecológica em todos os seus processos, como: formação qualificada de técnicos, troca de experiências, aquisição de insumos, infra-estruturas de produção, armazenamento e comercialização.
A economia solidária não pode sozinha eliminar as desigualdades e a exclusão, mas é uma força de mudança que pode mostrar um caminho para outra economia possível.
Farroupilha, 25 de abril de 2010.
Feira de Economia Solidária
segunda-feira, 26 de abril de 2010
MOMENTOS DA FEIRA ECOSOLIDÁRIA - 25/04
FEIRA ECOSOLIDÁRIA SUPERA EXPECTATIVAS

Os 30 empreendimentos de economia solidária, de 18 municípios da região serrana, que expuseram os seus produtos ficaram satisfeitos com os resultados da Feira. Segundo os organizadores, o valor gerado durante o sábado e o domingo ficou em cerca de R$ 15 mil. Para um dos expositores, Paulo Viegas, Secretário do Conselho Administrativo da Cooperativa de Citricultores do Vale do Caí, a Ecocitrus, de Montenegro, o evento superou as expectativas. Ele ressalta que o mais importante não foi o lucro, mas a oportunidade de divulgar o trabalho desenvolvido.
Segundo Padre Gilnei Fronza, Coordenador da Cáritas Diocesana, uma das promotoras do evento, foram dois dias de programação intensa, que ficaram dentro das expectativas. Ele lembra que a Feira, também chamada de Ecosolidária, buscou discutir a construção de um mundo a partir de uma nova concepção de economia, sem esquecer da preocupação ecológica. Padre Gilnei destaca ainda que o mais importante desta Feira não é o lucro obtido, mas sim formar uma rede de empreendimentos, que possa viabilizar a economia solidária.
A Feira de Economia Solidária foi uma promoção da Escola de Fé, Política e Trabalho da Diocese de Caxias e da Cáritas Diocesana, com apoio da Associação de Microcrédito Popular e Solidário do Rio Grande do Sul, Irmãs do Imaculado Coração de Maria e CPERS/Sindicato. O evento integrou a programação da 131ª Romaria de Nossa Senhora de Caravaggio.
domingo, 25 de abril de 2010
PROGRAMAÇÃO DE DOMINGO DA FEIRA
Abertura da feira
9h - A economia solidária na perspectiva eclesial
Assessor: Pe. Júlio Giordani
10h - Crédito e microcrédito
Assessoria: ACREDISOL/RS
Oficina da Juventude
10h30min - Políticas Públicas: Legislação para economia solidária
Assessoria: Cáritas
11h30min - Saúde, alimentação, consumo consciente
Assessor: Leandro Venturin
Atividades culturais
12h - Almoço
Atividades culturais
14h30min
Oficina da Juventude
16h - Encerramento da feira
Leitura da carta aberta
17h - Missa no santuário sob responsabilidade da Escola Fé, Política e Trabalho
6º domingo da Novena da 131ª Romaria de Caravaggio
MOMENTOS DA FEIRA ECOSOLIDÁRIA - 24/04
CENTENAS DE PESSOAS PRESTIGIAM PRIMEIRO DIA DA FEIRA ECOSOLIDÁRIA

